Queridas Pessoas,
Em janeiro de 2002 escrevi a mensagem que vai abaixo. E pelos trabalhos realizados no 3º módulo do curso de Expansão de Consciência que terminou no dia 21 de agosto, senti uma vontade muito grande de reenviá-la. Por favor leiam, curtam…
“Papai, me conta uma história?”
No final do ano passado ganhei uma coleção de livros que tive quando criança, chamada “O Mundo da Criança” e isto me reportou a minha infância…
E como nada nesta vida acontece por acaso, em seguida meus filhos começaram a folhear os livros e me pediram: papai conta esta história?
Contei umas tantas e depois fiquei refletindo, que é do conhecimento de muitas pessoas, de que contar histórias às crianças ajuda e muito na formação da sua personalidade. Principalmente se forem contos de fadas, que têm na sua estrutura, arquétipos básicos da humanidade e seus dilemas.
A ficha que caiu para mim foi que o ato de contar histórias pode ser um processo terapêutico fantástico, e sendo assim, é uma via de mão dupla, porque ajuda quem as ouve e também quem as conta.
O que agora ficou muito claro é que o ato de contar histórias pode ser, na verdade, um momento de encontro entre pessoas. E isto pode fazer com que resgatemos valores pessoais como a esperança, o altruísmo, o desenvolvimento pessoal, o amor…
E num momento como estamos vivendo, do individualismo, do crescimento material em troca do desenvolvimento pessoal, a solidão crescente das grandes cidades e a violência, estas histórias podem nos ajudar a resgatar valores que realmente nos fazem Ser Humanos.
Os mitos e os contos de fadas nos mostram Seres Humanos normais, comuns, com desafios conhecidos de todos nós buscando, ao vencê-los, o amadurecimento e a evolução.
E com certeza se nos permitirmos entrar no mundo mágico, no mundo da fantasia das histórias, abrimos uma porta para encontrar respostas que há muito tempo buscamos. Neste pedido dos meus filhos – papai, me conta uma história – percebi que pude compartilhar um momento muito mágico, porque partilhamos várias descobertas.
Com certeza no pedido deles, estava escondido o desejo ancestral de compartilhar emoções.
E afinal de contas a vida é feita de EMOÇÕES!
Com amor,
Tadashi Kadomoto
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